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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Eu não preparei isso... #50 texto publicado 🎂


Confesso que passei um tempão preparando um texto muito legal, queria que esse fosse especial, afinal de contas, não foi fácil criar coragem para expor tantos sentimentos aqui, era algo que eu sempre guardei pra mim.

Setembro sempre foi um mês ruim pra mim, eu nunca gostei do meu aniversário, e não é por idade, nunca gostei muito de comemorar essas coisas, fora que, sempre tive muitas experiências ruins nesse mês, acho que me traumatizou.

Queria de verdade fazer algo especial, não só em comemoração aos cinquenta textos publicados, mas também ao meu crescimento como pessoa, olhando meus textos antigos, percebo que tanto sentimento passou aqui dentro e que tudo foi tão real, mas que nada permanece para sempre.

Mas, achei tão falso da minha parte, algo tão preparado, então só abri o notebook e estou escrevendo tudo o que tá na minha mente, como uma conversa sincera...

Quando cheguei nos vinte e pouco aprendi a ficar mais calada, não por ter pouca coisa a dizer, mas por saber que ninguém iria escutar, todos estão preocupados e correndo demais, pra escutar suas confusões e seus questionamentos sobre o mundo.

Aos vinte e poucos percebi que as pessoas só entendem o que está no limite da sua compreensão e não importa o quanto você tente, as coisas não vão mudar. Aos vinte e poucos, aprendi que comer engorda de verdade e que viver de café te causa uma gastrite gigante. Aprendi que você deve valorizar todos os seus dentes na boca e cuidar bem deles.

Aos vinte e poucos aprendi a ser mais caseira, a estar confortável com a solitude e me sentir acolhida por mim mesma, mas mesmo longe da sociedade, aprendi a ter empatia com o próximo, algo que eu não era muito boa. Aos vinte e poucos conheci uma pessoa maravilhosa, que esteve por mim todos os dias, e eu me deparo com essa pessoa todas as vezes que acordo e olho no espelho, tenho aprendido a valoriza-lá e compreendido que tá tudo bem não estar tudo bem as vezes. 

domingo, 29 de julho de 2018

Porque não seguir o exemplo de "Emergency couple"




A série coreana conta  historia de um casal que se divorciou, mas acabaram trabalhando como residentes no mesmo hospital. A trama gira em torno da vivência no hospital, de Chang Min, um cara de família rica, de médicos e tradicional, que estudou na melhor faculdade e sempre foi favorecido, ele se apaixona por Jin Hee, uma garota de família pobre, que sempre batalhou pra ter tudo.

Os dois se conheceram na faculdade onde ele fazia medicina e ela fazia nutrição, se apaixonaram instantaneamente e pouco tempo depois casaram. Depois do casamento o mar de rosas acabou, eles conheceram o verdadeiro lado um do outro, fora a mãe de Chang Min que odiava o fato do filho tem casado com Jin Hee e fez a vida da menina um inferno.


Com tantos problemas o amor ficou de lado e então se separaram. Jin Hee então tratou de se recuperar, e começou a estudar medicina. Anos depois eles se encontram sendo residentes no mesmo hospital. A convivência foi inevitável, como também foi inevitável não pensar no que tiveram.

O que eu mais acho mais interessante nesse drama é como as pessoas são hipócritas quando percebem que perderam. Chang Min depois de ver com Jin Hee tinha superado e estava bem, também com chefe do departamento de medicina que começa a gostar dela e os dois se aproximam, ele começou a perceber o que perdeu.

Ela cria uma relação de parceria e aprendizado com o chefe de medicina, começa de verdade a gostar dele, a se sentir bem em ter novamente uma nova chance para o amor. 



Alerta de spoiler, infelizmente ela não fica com o chefe (cara que está na foto acima) ela fica junto do Chang Min, mas eu sinceramente torci pra que ela ficasse com o chefe do departamento, que foi um amor com ela desde o começo.

sábado, 28 de julho de 2018

As diferentes formas de amor...



Antes eu acreditava que amor era único e sentido apenas por uma pessoa, hoje já não consigo mais ter essa mesma certeza. Percebi que o amor trabalha de diferentes maneiras, mas que não deixa e nunca vai deixar de ser amor.

Meu primeiro namoro, eu estava na fase onde todas as minhas amigas tinham namorado, eu não queria ficar de fora, éramos amigos a tanto tempo, da mesma igreja, a mãe dele me adorava, eu sempre achei ele lindo e sempre apoiávamos um ao outro. Nós saímos com os amigos, assistimos filmes, a gente comia e era feliz até doer. Ele fazia questão de ir me buscar na escola, mesmo não tendo carro (nem podendo dirigir). Era um amor de descobrimento, ambos estavam aprendendo o que era amar, mas quando descobri um outro tipo de amor, percebi que o amor de descoberta não era pra mim.

Assim como Vada e Thomas do filme meu primeiro amor, creio que o amor de descoberta, nos mostra uma parte pequena e pura do mundo que vamos encarar.

                                 


Pouco tempo depois de terminar com meu primeiro namorado, comecei a namorar o cara que foi a linha tênue para o que me tornei hoje, esse era o amor que eu tinha mais medo, o amor avassalador. Eu o amava eu um nível incompreendido, até hoje não tenho explicação do tamanho que foi esse amor. Vivemos muitas coisas, em pouco tempo planejamos o futuro e o presente, apesar dele ter sido o meu "segundo amor" sempre considerei o primeiro em tudo. Ele era um desafio constante, eu mudei minha vida pra se encaixar na dele e naquela época eu fazia por prazer e amor, mas hoje eu entendo que nada disso deveria ter acontecido, certas coisas são abusivas e deixam traumas incuráveis em uma adolescente. Eu o amei por muito tempo e sempre vou amar. Nós não somos mais um casal, não estamos mais juntos e nem temos mais contato, mas de alguma forma ele sempre vai estar conectado com minha vida.

Assim como Selena Gomez e Justin Bieber, que viveram por altos e baixos, creio que o amor avassalador é aquele que mais marca nossa vida, que sempre vai ser o nosso ponto fraco, sempre é o que a gente torce pra dá certo, mas no final, as coisas pesam demais e você tem que escolher entre amar alguém, ou amar a si mesmo. 

                                       

domingo, 10 de junho de 2018

6 dicas que mudaram minha vida!



1- Parar de seguir blogueirinha em rede social.

Eu sei, eu sei, é legal demais ver a vida delas, é um mundo novo, divertido, cheio de sonhos e desejos muito fora da sua realidade, e esse é o problema, você acaba comparando sua vida com a de pessoas que não são puramente verdadeiras. Aquilo ali é o trabalho delas, elas não são felizes 24hrs. É difícil enxergar isso, quando tudo o que elas mostram é um falsa felicidade conquistada por coisas materiais. Vai por mim.. Parece idiota, mas isso melhorou minha auto estima demais. Hoje me comparo comigo mesma, minha evolução de um dia para o outro e não com pessoas que eu jamais conheci e não vivem minha realidade.

2- Usar maquiagem.

Talvez seja uma das melhores dicas que posso te dar, não estou dizendo que você esta proibida de passar maquiagem, mas você consegue sair de casa sem? Eu não conseguia, não me achava bonita até passar algo na cara, comecei diminuindo a quantidade. Hoje eu não costumo usar mais do que um hidratante, protetor solar no rosto e um hidratante labial no meu dia a dia, claro que quando eu saio uso maquiagem normal, mas fico feliz de chegar em casa tirar tudo e encontrar minha melhor versão. ( mesmo que essa versão tenha olheiras e espinhas, porque no fim das contas, todos temos).

3- Me auto destruir.

Gorda, ridícula, que cabelo horrível, meu Deus quanta estria e celulite, olha essa pele, porque sempre fico com espinha quando preciso sair, porque sou assim?

Se você já falou ou pensou algo assim amiga, estamos no mesmo barco, mas posso te dizer, isso não é saudável. Da mesma forma que nosso corpo se alimenta, nossa mente também, quanto mais coisas ruins você pronuncia sobre si mesma, mas sua mente acredita. Eu sei, não da pra se amar todo dia, e se aceitar não é estacionar na mesmice, é procurar ser melhor, mas independente de como você se encontra, se amar por quem é. Não adianta ter um corpo saudável e uma mente destruída. Sério, dê bom dia a si mesma, olhe pra o que você tem de bom, o resto vai se resolvendo. 

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Eu acredito!



05:00 horas - you make me wanna say I do, I do, I do. Desligo o despertador. Levanto com frio, engalfinhada na sua blusa e de meia 3/4, com um olho fechado e outro aberto, vou cambaleando até a cozinha, coloco água para fazer café e volto para o quarto.

Saio jogando as roupas em cima da cama e vejo se lá fora ta frio o suficiente pra ir com seu blusão mesmo, tomo um banho quente, passo hidratante e protetor solar, de manhã cê sabe o quanto tenho preguiça de me arrumar. Faço o café, coloco na caneca e levo para o quarto, enquanto me visto, vou tomando goladas como se minha vida dependesse disso, você sempre reclama da maneira como eu tomo café e da quantidade exagerada que consumo durante o dia.

Meu amor, é que café já esteve comigo muito antes de você aparecer e eu não vou abandona-lo porque você surgiu, apesar de ser a combinação perfeita da minha vida.

Hoje é sexta e na sexta não importa o que aconteça, você sempre me leva pra faculdade, é tão lindo ver que nem o sono te impede de fazer toda essa contra mão pra me ver, pra estar comigo por 15 minutos, já que nossa vida é tão corrida.

Eu queria ser uma pessoa melhor, por mim, mas você apareceu e me deu mais um motivo de tentar ser melhor, mesmo nunca pedindo por isso, eu sei que não sou boa pra você como você é pra mim, acho que você ajudou com grande parte do que eu sou hoje. Eu sempre faço o meu melhor, é você nunca pediu nada mais que meu coração.

A depressão me escreveu uma carta


Há um lado da vida que você não conhece, eu sinto o cheiro do seu medo, mas eu vou cuidar de você, eu não vejo a hora de ficarmos sozinhos, sei que vou sempre te manter por perto e nunca irei embora, porque você é o que me mantém viva, minha obsessão.

Sua mente é o meu reino, sua cama o meu lar, seu corpo é o meu brinquedo e gosto de jogar até você perder o controle. Você sabe que só tem a mim, eu não vou te deixar como os outros fizeram.

Esqueça-os, esqueça a vida la fora, não há motivos pra sair, ninguém ali se importa com você como eu, seu vazio me completa, você não tem permissão para me deixar, adormeça ao meu lado, para eu tome sua mente e alma. Eu posso fazer por você, melhor que você mesma. A dor vai passar.

Pedaço por pedaço eu vou arrancando todo o seu brilho até não doer mais, você já não se importa, eu cumpri meu papel, porque já não dói. Eu sempre vou fazer o que me pediu, porque isso é o melhor pra mim.

Você ora por um motivo melhor, mas o mais próximo que posso te dar é o fim, eu não minto pra você, sei que estou constantemente na sua cabeça, eu ouço os seus sussurros em baixo dos lençóis molhados, posso fazer a dor passar? Eu não posso negar que a sua dor me mantém acesso, é errado querer causar mais sofrimento pra te ver chamar meu nome?

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Eu vim aqui pra te pedir perdão..



Tivemos a nossa primeira briga ontem, depois de quase 3 anos de convivência e paz. Claro que já discutimos e discordamos, mas nunca houve briga. Ontem falamos coisas que não queríamos, eu mais do que você, sei bem como machucar alguém, porque aprendi como ser machucada.

Por isso vim aqui, não como covarde, mas como você me conheceu, na minha maior essência, vim aqui pra te escrever que eu errei, que sou uma idiota e que você estava certo em quase tudo o que falou.

Não tiro seu erro, também mereço um pedido de desculpas seu, mas nada disso ocorreria se eu não fosse tão cabeça dura, se eu não batesse tanto o pé em estar certa o tempo todo. Me perdoa, porque a vida me ensinou a lutar por mim, a ser teimosa e ter opinião própria, me perdoa por ser tão incompreensiva nas horas que você só precisa ser escutado, por não ser a garota doce que você conheceu quando éramos mais novos.

A verdade é que eu mudei muito e nem todas as mudanças foram positivas, mas ajudaram a me manter de pé quando estava só. Mesmo sabendo que você entende tudo isso, não acho que é saudável alguém aceitar tudo, por isso sei que me ama, sempre me ajudou e me confrontou a ser melhor hoje, do que fui ontem.